domingo, 20 de janeiro de 2008

Segunda carta aberta ao governo de Portugal

Exmos. Srs. (todos os membros do actual governo):
Na sequência do assunto tratado na primeira carta que vos dirigimos, assunto esse relacionado com o controlo da vossa economia, nós pressupomos, pelo conhecimento que já possuímos dos habitantes do vosso planeta a Terra, que nenhum do senhores, (qualquer elemento do actual governo português), se tenha dado ao trabalho de utilizar - reparem meus senhores, que nós utilizamos a expressão utilizar e não perder, porque vocês são os actuais representantes legais do povo português e consequentemente, todo o tempo que vocês utilizem em prol do bem estar do vosso povo , não pode de modo algum, ser considerado tempo perdido, mas sim útil, é alias para isso que vocês ganham e por sinal nada mal, se comparar-mos os vossos ordenados com a grande maioria do vosso povo – Um pouco do seu tempo a fazer contas e sendo assim, nós que consideramos que todo o tempo utilizado para fazer o bem é útil, vamos faze-las. Iniciaremos esta nossa primeira abordagem ao desperdício de bens, que o mesmo é dizer de dinheiro, pelo governo e seus colaboradores, os chamados funcionários públicos. Não há muito tempo, um dos vossos canais televisivos, anunciava que existem actualmente setecentos e vinte e seis mil funcionários públicos (726.000) no vosso país, ora como cada um destes senhores e senhoras, apesar de só trabalharem onze meses recebe catorze e se em média o seu ordenado mensal for de mil euros, segue-se que cada um destes funcionários, recebe a mais três mil euros (3000 euros) por ano, que a multiplicar por (726.000 funcionários) dá nada mais nada menos do que dois mil cento e setenta e oito milhões (2.178.000.000) de euros gastos a mais, são uma oferta que fazeis aos vossos colaboradores. Mas atenção meus senhores só dá ofertas quem as pode dar, o que não é de todo o vosso caso, não esqueçais que sois um país pobre, ora, como pode um país pobre, fazer ofertas? E atenção, que nós fizemos uma média de mil euros por funcionário mas sabemos muito bem há muitas dezenas de milhar, se não centenas, a ganhar para cima de dois, três, quatro, cinco, seis e mesmo até mais, milhares de euros por mês, o que feitas as contas correctamente vem ainda elevar para muitos mais milhares de milhões o numero de euros gastos inutilmente. Claro está que também haverá dentro desta classe de trabalhadores algumas dezenas de milhar, ou talvez centenas, que ganha abaixo dos mil euros, mas feita a média destes com aqueles, o desperdício de dinheiro, continuará a ultrapassar em muito as duas ou três unidades de milhar de milhão. Por ventura, já pensaram os senhores membros do actual governo, se não estão a tirar a uns, por sinal a grande maioria do vosso povo que é como sabemos pobre, para dar aos vossos colaboradores cuja grande maioria, não é assim considerada ou pelo menos não corre tantos riscos como os outros que o não são.(Tal como na carta precedente, nós não estamos de modo nenhum a culpar-vos, senhores membros do actual governo, de nada pois como também já dissemos, as vossas injustiças sociais, já se arrastam há muito, apenas nos dirigimos a vocês, porque são os governantes actuais e como tal, podem se quiserem, iniciar as grandes reformas a este nível, financeiro, que urgem no vosso país.) E porque é que os colaboradores do estado não correm tantos riscos como os outros? Porque ao estado, nunca falta dinheiro, e se faltar, põe-se o sistema fiscal em funcionamento. Ora o dito sistema fiscal, artigo 103º do quarto título da vossa constituição diz o seguinte entre outras coisas: “O sistema fiscal, visa a satisfação das necessidades financeiras do Estado e outras entidades públicas e uma repartição justa dos rendimentos e da riqueza.” Sendo assim, será que é uma necessidade do estado pagar aos seus colaboradores? É claro que é, não só uma necessidade, como também um dever, pois todo o trabalhador, tem direito ao seu salário até aqui o sistema financeiro está correctamente empregue. Mas será que o estado, tem necessidade de pagar aos seus colaboradores catorze meses, quando eles só trabalham onze? Não, claro que não e é o próprio sistema fiscal, que nos indica o erro praticado, ao proceder assim, quando diz “ e a uma repartição justa dos rendimentos e da riqueza “ será que é justo obrigar pessoas, que ganham trezentos, quatrocentos, quinhentos ou pouco mais euros, que é infelizmente o que ganha uma grande parte dos portugueses que não trabalham para o estado, pagar impostos, para depois serem oferecidos aos milhares, a quem já ganha milhares mensalmente? Será que esse vosso sistema fiscal, não está, precisamente a fazer o contrário, do fim para que foi criado, ou seja “a contribuir, para uma repartição injusta dos rendimentos e da riqueza “ a tornar os ricos cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres “ ontem mesmo ouvimos num das vossas televisões a noticia, que vinte por cento de portugueses, possuem sete vezes mais bens, que o mesmo é dizer dinheiro, riqueza, que os restantes oitenta por cento, ou seja dois milhões de pessoas, tem sete vezes mais riqueza, do que os restantes oito milhões ora isso senhores do governo é uma injustiça, que é preciso corrigir imediatamente. As dicas vão continuar.

Com votos que a vossa governação, seja cada vez mais a pensar em todos os portugueses, subscrevemo-nos com muito respeito.
“Os tupamiranos”.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Primeira carta aberta ao Governo de Portugal

Exmos. Srs. (todos os membros do actual governo)


Nós somos um grupo de extra terrestres cuja missão é viajar constantemente pelo espaço, com o intuito de ajudar os governos dos diferentes planetas, -aqueles que disso necessitarem como é óbvio - o que no vosso caso, na Terra, é gritante, a governarem humanamente. Para mais aqui no vosso planeta, vamos ter imenso trabalho para conseguir os nossos intentos, uma vez, que se a grande maioria dos planetas que visitamos, o próprio planeta é um só país, como é o caso do nosso, o vosso, tende-lo dividido em muitas dezenas de países, ora como está bom de entender, uma coisa é convencer um governo a agir humanamente, outra é convencer dezenas deles.No entanto, estarmos convencidos que o procedimento de uns, depois de devidamente humanizados, vai servir de exemplo aos outros e com isso pouparemos imenso trabalho. E agora, perguntará um dos senhores ministros visados - E porquê começar por Portugal, será que nós somos o país mais atrasado do mundo – A que nós responderemos, não, claro que não, mas perguntamos por nossa vez e porque não, porque não começar por Portugal, acaso não são vocês também um pais da Terra, com necessidades urgentes de auxilio no que diz respeito a governação ? São claro que são, tanto, ou mais como outro qualquer aliás deixem que lhes diga, que dos vossos duzentos e quarenta e cinco países, poucos são aqueles que se aproximam da verdadeira governação humana, por isso começamos as nossas dicas por um, que por acaso se chama Portugal, mas podia-se chamar muito bem Itália, Grécia, Alemanha ou outro nome qualquer, que isso pouca importância tinha. Ora bem, feita a nossa apresentação e os motivos da nossa vinda, vamos ao assunto que verdadeiramente interessa. Senhores membros do actual governo de Portugal – Que fique claro que nós, ao dirigir-mo-nos a vós, não estamos de modo algum, a querer imputar-vos culpas do que quer que seja, porque os vossos problemas, infelismente para a maioria dos portugueses, já se arrastam há muito, apenas o fazemos, porque são os senhores que ocupam actualmente essa posição. Continuando pois a exposição das nossas dicas, constatámos, que um dos mais graves problemas que vos afectam, tem a ver com a vossa economia, ora olhando um dos vossos dicionários, verificamos que ele diz, entre outra coisas, o seguinte a propósito do tema: Economia, é a ciência que tem por objecto o conhecimento dos fenómenos respeitantes á produção, distribuição e consumo de bens e serviços de uma sociedade. Ora aqui está o vosso primeiro grande erro,” na distribuição e consumo de bens”porque sois um país capitalista, ou seja o facto de a vossa economia, estar baseada no dinheiro, no capital, a quantidade de bens que atribuis a cada um dos portugueses, é directamente proporcional á quantidade de dinheiro que cada um recebe e é aqui que vós, os actuais elementos do governo de Portugal tem de actuar, pois como é sabido, alguns milhares de portugueses recebem dinheiro, que o mesmo é dizer bens, seis, sete e mesmo até mais vezes do que necessitam, enquanto que a grande maioria se vê em grandes necessidades, para conseguir pouco mais que o pão nosso de cada dia. Ouvi ainda hoje num dos vossos canais de televisão dizer, que um em cada quatro portugueses, fica com a bolsa vazia, depois da compra dos bens essenciais, ora um em cada quatro e como vós sois mais coisa menos coisa dez milhões, dá nada mais nada menos que dois milhões e quinhentos mil portugueses, com a corda constantemente na garganta isto, sem falar dos outros muitos milhões, que se a não tem na garganta, tem-na muito perto. Ora senhores membros do governo isto tem de mudar urgentemente – pois sim - dirá talvez entre dentes um dos senhores ministros - mas como ? Senhores ministros, é precisamente para isso que nós aqui estamos, para vos ajudar, ou melhor, para vos indicar exactamente os passos que tem que dar, para resolver definitivamente esse grave problema e o primeiro deles, é parar imediatamente de gastar mais do que aquilo que é estritamente necessário. Dos vossos muitos livros sagrados, raro será aquele que não se refira a este tema quando diz, todo o trabalhador, tem direito ao seu justo salário, o que nós concordamos plenamente, porém, não é assim que vocês agem, pois que uma grande maioria de vocês, apesar de trabalharem apenas onze meses por ano, recebem catorze, ora isso, ou seja estes três meses pagos a mais, constituem, um desperdício enorme de bens, com o qual, é preciso acabar imediatamente, pois isso é um luxo, a que o vosso país não se pode dar, sabeis muito bem que sois considerados um país pobre, reparem meus senhores, que eu disse sois considerados, porque na realidade não sois, bastaria haver apenas um pouquinho mais de humanidade, na distribuição da vossa riqueza e vocês veriam como tudo seria diferente, os vosso vizinhos classificam-vos como um país pobre, colocam-vos mesmo numa escala descendente da riqueza para a pobreza, em decimo-oitavo lugar isto só entre os países que constituem actualmente a União Europeia, pois se essa classificação fosse a nível mundial, sabe-se lá a que lugar da escala vocês iriam parar, porque não sabem que há entre vós uma pequena parte a ganhar milhões e uma grande maioria a ganhar tostões. Vamos parar por aqui, claro que muitos mais conselhos há ainda para dar, o que faremos aliás numa próxima carta, mas por agora meditemos no que foi dito.

Com votos de um óptimo ano e que a vossa governação seja cada vez mais a pensar em todos os portugueses, subscrevemo-nos com muito respeito.
“Os tupamiranos”